As redes tecnológicas estão provocando mudanças profundas na educação. Mas, trabalhar com as tecnologias de forma interativa nas salas de aula não é tarefa das mais fáceis, pois os educandos estão muito ativos na educação on-line e buscam nas escolas mais agilidade, flexibilização e rapidez na oferta de educação tecnológica. Nos dias de hoje, os diferentes usos dessas mídias que mudam os padrões de trabalho, do lazer, da educação, do tempo, da saúde e da indústria e criam, assim, uma nova sociedade, novas atmosferas de trabalho, novos ambientes de aprendizagem. Criando, portanto, um novo tipo de aluno que necessita de um novo tipo de professor. Um professor ligado e compromissado com o que esta acontecendo ao seu redor. E, com isso, modelos pedagógicos foram quebrados, tornando-se desatualizados frente aos novos meios de armazenamento e difusão da informação, onde muda-se também os conteúdos, os valores, as competências, as performances e as habilidades tidas socialmente como fundamentais para a formação humana. Mas, mesmo com esse novo tipo de professor que está sendo exigido nas escolas da atualidade, é válido refletir sobre o pensamento de MORAN (2007) “Os educadores marcantes atraem não só pelas suas ideias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referências necessárias”.
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